terça-feira, 17 de novembro de 2015

Vida, Oração e Ladainha de Santa Isabel da Hungria

Oração, História e Novena. 

Infância nos palácios: Santa Isabel da Hungria, cujo nome era Isabel de Andechs, foi uma princesa filha de André II da Hungria e da rainha Gertrudes de Andechs-Meran, descendente da família dos condes de Andechs-Merana segunda filha do Rei André II da Hungria e de sua esposa Gertrudes de Andechs-Meran. Nasceu em 7 de julho de 1207, no Castelo de Bratislava ou Saros-Patak, Hungria. Foi parente de várias Santas. Do lado materno, foi sobrinha da famosa Santa Edwiges da Silésia, que viveu na Polônia e foi tia de Santa Cunegunda e Santa Margarida da Hungria e tia-avó de Santa Isabel de Portugal. Do lado paterno, foi prima de Santa Inês de Praga. Seus pais educaram todos os filhos na fé em Deus. Uma das irmãs se tornou freira e um irmão se tornou padre. Isabel cresceu vendo as pessoas ligadas à corte e sempre cheias de ambição pelas riquezas, poder, ganância e pecados. Mas isso só fez com que ela tivesse ainda mais fé e não se apegasse aos bens materiais. Era de temperamento forte, decidido e muito cuidadosa quanto à sua conduta e ao pecado. Desde pequena, gostava de rezar e ir à capela. Olhava para a Bíblia com muito carinho e respeito. Quando a igreja estava fechada, beijava a porta, as paredes e a fechadura dizendo: “Deus repousa lá dentro.” Aos 9 anos, ficou órfã de sua mãe, a Rainha Gertrudes e também seu protetor, Duque Herman. 
Casamento e filhos: Quando ela nasceu, um trovador medieval profetizou: "Vejo uma estrela que se levanta da Hungria, que brilhará aqui nesta terra e depois no mundo inteiro. Pois hoje nasceu na Hungria uma menina que será santa. Ela será esposa de seu filho quando crescer, e será famosa no mundo inteiro." Seu pai, o Rei André II, combinou o futuro casamento de Isabel com o Príncipe Hermano. Em 1211, com apenas 4 anos, Isabel despediu-se da Hungria e foi levada à região de Turíngia, Alemanha, para ser educada e crescer ao lado do futuro esposo. Mas Hermano faleceu e Isabel foi prometida em casamento ao príncipe Luís, segundo filho de Hermano I e da Duquesa Sofia de Wittelsbach. Luís e Isabel se amaram desde o primeiro instante em que se conheceram e por toda a vida. Isabel se casou quando tinha apenas 14 anos e Luís, 21. Luís assumiu a coroa para governar a região da Turíngia em 1227. Isabel era extremamente alegre, amorosa e carinhosa com seu marido. Tiveram 3 filhos: Hermano, em 1222; Sofia, em 1224 e Gertrudes em 1227. Ela pediu ao seu marido que seu governo tivesse esses três lemas: piedade, pureza e justiça. 
Parentes difíceis no castelo: Seu marido Luís foi um governante muito bom, muito católico e justo. Luis fazia tudo o que podia para ajudar o povo seguindo os conselhos de sua esposa. O castelo de Wartburg, onde moravam, ficava no topo de uma montanha. Na base da montanha, construíram um hospital para os doentes pobres. Isabel sempre saia do castelo para ir até o povo e ajudá-lo. Sua sogra e demais parentes do esposo, principalmente seus cunhados, os príncipes Henrique Raspe e Conrado e a princesa Inês não gostavam das obras de caridade que ela fazia. Todos a pediam para usar as roupas e jóias luxuosas dos palácios da época, mas ela nunca aceitava. Usava sempre roupas simples e dava as jóias e ouro para as pobres. Com isso, Isabel sofria dentro do castelo. Eles a tratavam mal e armavam muitas intrigas e calúnias para que o marido ficasse contra ela, mas ele não acreditava por causa da grande bondade que via na esposa. Isabel perdoava tudo o que faziam e não contava nada ao marido. Eles tiveram um casamento muito feliz, pois ele a apoiava em tudo.   
Vida de oração e Eucaristia: Isabel rezava muito todos os dias. Ela participava de todas as Missas que podia com muita atenção e devoção. Fazia muitos jejuns e penitências e tinha muita devoção a Nossa Senhora. Por causa da coroa de espinhos em Jesus, Isabel nunca entrava nas igrejas usando sua coroa de princesa. Tirava tudo antes de entrar e somente usava roupas simples para assistir a Missa receber Jesus na Eucaristia. Ela dizia: “Como posso usar uma coroa de ouro na cabeça enquanto o meu Rei Jesus está com uma coroa de espinhos?” Numa Quaresma, após rezar muito, disse: “Senhor, tu queres estar sempre comigo e eu contigo. Não quero te abandonar nunca mais.” Isabel também fez o costume de se sortear um Santo para seguir como exemplo. Sorteiou São João Evangelista. Colocou-o no meio dos outros e sorteou outras vezes e saiu o mesmo. A partir disso, ficou seguindo seu exemplo por toda a vida. 
Caridade e carinho com os pobres: Quando casada, Isabel sempre ajudava os pobres. Ela distribuída alimentos, roupas, remédios e esmolas generosas aos necessitados que batiam na porta do castelo. Oferecia e encaminhava emprego para os pais de família. Amparava os órfãos e as viúvas em situação difícil. Ajudava na construção de igrejas, conventos e hospitais. Sempre saía do castelo numa carroça carregando pão, leite, frutas e outros alimentos e ia pessoalmente dar aos pobres e visitar suas casas. Isabel estava sempre atenta aos problemas e pedidos do povo, sempre atendendo as pessoas ou visitando suas casas. Isabel abraçava as crianças com muito carinho e lhes dava brinquedos e doces. Ela gostava também de estar sempre próxima dos doentes mais abandonados e repugnantes que eram os leprosos, aleijados e feridos, tocando-os e lavando-os. Todo o povo tinha uma enorme admiração por ela. Isabel disse: “Sempre temos os dois olhos para olhar os pobres com compaixão, dois ouvidos para escutá-los, uma língua para confortá-los, duas mãos para ajudá-los e um coração para amá-los.” 
Milagre das rosas e dos pães: Certa vez, Isabel levava pães debaixo do seu manto para dar aos pobres. Seus parentes da corte contaram ao seu marido e ele a pediu para mostrar o que tinha escondido. Ela levantou o manto e em vez de pães, caíram lindas rosas em pleno inverno. Por isso, ela é sempre representada carregando pães e rosas. Este milagre das rosas também aconteceu com outras Santa Isabel de Portugal. Milagre do leproso: Isabel acolhia também os doentes com muito carinho e compaixão. Certa vez, um leproso pediu esmola na porta do seu enorme castelo. Ela o mandou entrar, cuidou de suas feridas e colocou para dormir em sua própria cama. Seus parentes ficaram furiosos e contaram a seu marido. Este foi ver. Isabel pediu que ele levantasse o lençol onde o leproso dormia. Ao levantar, o marido não viu o leproso, mas Jesus dormindo ali naquela cama e desapareceu. Essa visão fez com que seu marido continuasse deixando-a fazer muita caridade. E Isabel continuou ajudando milhares de pessoas, das mais diversas maneiras e rezando muito todos os dias.  
Milagre das jóias: Certa vez, algumas pessoas importantes visitariam o castelo e seu marido Luis pediu que ela vestisse roupas luxuosas para a ocasião. Isabel não quis e disse que seu esplendor seria sua humildade. Mas quando entrou na festa, sua roupa estava cheia de jóias e brocados belíssimos, sendo considerada a mais bela por todos os presentes. Era um milagre de Deus ornando sua serva. Mesmo assim, seus cunhados e a sogra continuaram perseguindo-a e detestando-a.  
Fome no país: Em 1226, houve uma grande fome em toda a Alemanha e esse ficou conhecido como o “ano da fome”. Isabel transformou seu castelo em uma “grande casa de socorro” para os necessitados, hospedando-os e alimentando-os como se fossem de sua família também. Pediu que dessem todas as reservas de alimentos estocados da família sem reter nada, já que a fome e necessidade eram urgentes. Isso foi dado aos necessitados e milagrosamente, o castelo não passou necessidade. Ela encaminhou uma grande quantidade de grãos a regiões famintas e por isto é a padroeira dos padeiros e dos campos de trigo. Isabel tratava a todos realmente como seus irmãos. Ela sempre conversava com os pobres e ouvia seus desabafos e sofrimentos. Era como uma mãe do povo. Isabel também procurava ajudar os falecidos e suas famílias para terem sepultura dignas. Quando algum pobre estava agonizante, Isabel lhe fazia companhia e rezava longamente ao seu lado até a hora da morte. 
Morte do marido: Isabel amava muito o seu marido. Quando ele voltava do trabalho, ela sempre vinha ao seu encontro e o cobria de beijos. Em 1227, Luis revelou que queria viajar numa Cruzada para defender os lugares santos na Terra Santa. Isabel ficou muito triste, pois a viagem duraria meses e ele correria o risco de morrer martirizado ou de alguma doença, mas aceitou. Ela acompanhou o marido até a fronteira do país e voltou para casa chorando. Infelizmente, ele adoeceu dias depois no caminho e faleceu. Isso causou enorme dor para Santa Isabel, que ainda estava grávida da última filha, Gertrudes, que nasceu dias depois. Ao saber da morte do marido, Isabel se desesperou e disse: "O mundo morreu para mim, e com ele, tudo quanto era alegria." Mas ela se reergueu na fé e rezou: “Senhor, tu sabes o quanto eu amava meu marido. Eu daria o mundo inteiro para tê-lo de volta. Mas não quero chamá-lo de volta contra a tua vontade.” 
Viúva e expulsa do castelo: Isabel ficou viúva com apenas 20 anos, os filhos pequenos e Gertrudes ainda recém-nascida. Com isso, seus dois cunhados e parentes do marido que não gostavam dela a expulsaram do castelo em pleno inverno acusando-a de prodigalidade, com os três filhos pequenos e as empregadas Judite e Isentrude que não quiseram deixá-la. Foram expulsos em pleno inverno, com muita neve e frio, sem dinheiro, nem comida nem agasalho. Eles ameaçaram punir severamente qualquer morador da cidade que acolhesse Isabel e seus filhos. Ela bateu em várias portas dos pobres que antes tinha ajudado pedindo esmolas ou algum alimento, mas muitos não puderam ajudá-la por medo de ameaças. Um taberneiro a acolheu e escondeu-a no seu quintal e no chiqueiro, para que ela e os filhos não morressem de frio. Outros pobres foram levar-lhes alimentos nos outros dias. Uma idosa, a qual Isabel tinha ajudado várias vezes, lhe deu uma pedrada. Isabel escorregou e caiu na lama, mas levantou-se sem dizer uma palavra. Suas roupas não se sujaram. Ela ficou com o rosto sereno e continuou seu caminho. Outros moradores da cidade a maltrataram e xingaram vendo-a neste estado de abandono pensando que fosse uma pessoa má. Após passar por tão grandes humilhações e sofrimentos, Isabel pediu aos frades de um convento para tocarem o sino e cantarem o Te Deum em agradecimento a Deus por ela ter podido participar dos sofrimentos Dele. Seus cunhados souberam disso e expulsaram Isabel até deste quintal e a colocaram num velho castelo muito pobre. Numa noite, os pobres estavam diante de uma fogueira. Isabel pediu para lhes trazer pães e que fossem lavados seus pés. E ali ficou feliz cantando com eles para passarem a noite juntos. Isabel, os filhos pequenos e as duas empregadas ficaram alguns meses morando nessas condições extremamente pobres e humilhantes. 
Intervenção dos familiares e amigos: Sua parente Matilde, abadessa em Kitzing ficou sabendo disso e pediu que Isabel fosse levada com os filhos para seu convento. Os dois cunhados que a tinham expulsado foram advertidos por outros parentes. Eles se arrependeram e pediram-lhe perdão, devolvendo-lhe todos os bens. Isabel perdoou-os completamente e não guardou nenhum rancor. Também o Papa forçou o cunhado Henrique a devolver a coroa e a fortuna à cunhada, sob pena de excomunhão. Isabel recebeu nova proposta de casamento e se tornar rica novamente casando-se com o nobre mais poderoso da época, o Imperador Frederico II. Mas ela não quis, pois estava toda voltada para Jesus. Isabel disse que queria viver em pobreza como São Francisco de Assis, falecido alguns anos antes. Alguns parentes da Hungria tentaram levá-la de volta para seu país, mas ela não quis. Eles ficaram muito surpresos ao vê-la sem nenhum luxo, com roupas tão simples, remendadas por ela própria, que sabia fiar e costurar. 
Torna-se franciscana: Para ter vida religiosa de pobreza naquela época, era obrigatório ter um padre como diretor espiritual. Isabel foi dirigida pelo Padre Conrado Marburgo. No principio, ele estabeleceu que Isabel não deveria receber os bens como viúva, mas apenas uma idenização com a qual ela deveria construir um hospital de caridade para os pobres. Isabel aceitou, pois queria sempre viver na pobreza. Mas para que os filhos pequenos não sofressem mais com as perseguições dos familiares e disputas pela herança do marido, Isabel deixou-os aos cuidados dos parentes e preferiu ficar com o padre Conrado em vida de oração e caridade até tudo se resolver. Isabel entrou para a Terceira Ordem Franciscana em 1228 seguindo os exemplos de São Francisco e Santa Clara. Ela teve contato com os frades dele, ajudando a construir um dos primeiros conventos para eles nesse país. Todos se apoiavam mutuamente com orações e ações. Ela foi morar em Eisenach, depois no Castelo de Pottenstein e finalmente numa pequenina choupana em Marburgo, Alemanha. Na Sexta-feira Santa deste ano, com grande fervor, ajoelhada em frente ao Altar, renunciou a todos os bens materiais para viver em grande pobreza, dispondo-se a vestir somente uma túnica de tecido tosco. Ali construiu um hospital com a herança do marido para os doentes pobres. A capela do Hospital de Marburgo foi dedicada em honra a São Francisco de Assis, canonizado naquele ano. Isabel ficou morando ali no hospital, cuidando de todos os doentes com muito amor e carinho. Isabel morava com as empregadas Guda e Isentrude de Hörselgau que nunca a deixaram e também se tornaram religiosas. 
Grandes sofrimentos: Padre Conrado de Marburgo era muito duro e rigoroso com Isabel. Muitas vezes a tratou mal e chegou até a lhe dar tapas. Ele a obrigava a fazer penitências e jejuns muito rigorosos. Criou para ela uma rotina de horários difíceis e esgotantes. Ele tirou de perto dela as duas fiéis amigas e a colocou em sua companhia de duas mulheres de vida má que batiam nela e a caluniavam. Foram anos extremamente sofridos para Isabel, que nunca lhe desobedeceu. Ela suportou tudo com paciência e resignação até que seu antigo protetor e padrinho, o Conde Bertoldo de Saros-Patak, pediu para Padre Conrado ser menos rigoroso. Ele deixou suas duas amigas a voltarem a viver com ela e Isabel pôde ser mais feliz em sua vida de oração e caridade. Em 1229, Isabel distribuiu outra grande parte de sua fortuna para os pobres, já que não usava para si mesma. 
Enfermeira e curas com os doentes: Isabel passou os últimos anos de sua vida morando no hospital e trabalhando como enfermeira. Ela ajudava a cuidar de todos os doentes do hospital com muito amor. Todos os dias, ela visitava todos os leitos e quartos para conversar com cada um. Nesse convívio com o povo, muitas curas e graças aconteceram. As pessoas da cidade começaram a levar os doentes para que ela os tocasse ou rezasse por eles. Ao ser perguntada sobre suas herança disse: "Minha herança é Jesus Cristo!"  
Últimos anos e morte: Isabel rezava cada dia com mais fervor e pureza de alma. Suas irmãs religiosas diziam que ela ficava sempre com semblante maravilhoso após as orações, às vezes com uma luz ao seu redor. Teve aparições de Jesus, Maria e dos Santos. Foi vista pairando no ar a mais de um metro do chão enquanto adorava o Santíssimo Sacramento. Morte: Isabel adoeceu de altas febres em novembro de 1231. Dias antes de sua morte, Jesus e Nossa Senhora apareceram-lhe cercados de Anjos e prometeram-lhe o Céu. Isabel ficou cheia de imensa alegria no coração. Em 17 de novembro de 1231, ao cantar do galo, ela disse: "Eis a hora em que Jesus nasceu de Maria Virgem. Que galo imponente e lindo seria aquele, o primeiro a cantar naquela noite maravilhosa! Ó Jesus, que resgatastes o mundo, que resgatastes a mim! Ó Maria, ó Mãe, vinde em meu socorro!" E disse baixinho aos presentes: "Silêncio, silêncio!..." E pendeu a cabeça como se adormecesse. Isabel faleceu docemente com apenas 24 anos. Foi sepultada com grande veneração de todo o povo da região da Turingia. Seu túmulo foi visitado por milhares de pessoas e mais de 100 milagres por sua intercessão foram relatados. 
Canonização: Padre Conrado, que foi tão severo com Isabel foi o iniciador do processo de Canonização. Teve rejeições e demoras, mas o processo prosseguiu com um sério exame de sua vida e das pessoas que conviveram com ela. Santa Isabel foi canonizada pelo Papa Gregório IX em 1235, apenas 4 anos após sua morte pelo Papa Gregório IX e na presença de seu pai e seus filhos ainda vivos. Mais tarde, foi declarada padroeira da Terceira Ordem Franciscana Secular e sua festa foi colocada para o dia 17 de novembro. 
Destino dos filhos: O filho Hermano foi entregue à avó no Castelo de Wartburg para ocupar o lugar de governante do pai no futuro. Ele faleceu em 1241, aos 19 anos. Sofia foi entregue aos cuidados da tia no convento e mais tarde se tornou a Duquesa de Brabante, falecendo em 1275 aos 51 anos. A pequenina Gertrudes foi entregue às monjas do Mosteiro de Altemberg, onde cresceu e se tornou religiosa. Ela faleceu em 1297 aos 70 anos e foi beatificada pelo papa Clemente VI em 1348. Santa Isabel da Hungria é padroeira também das viúvas, dos mendigos, dos floristas e dos doentes carentes. Ela sempre dizia: “Nós devemos sempre fazer as pessoas felizes.” 

A seguinte ladainha de Santa Isabel da Hungria é uma tradução do texto rezado em seu país de origem com muito carinho pelos devotos de lá. 

Ladainha de Santa Isabel da Hungria:
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos. Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai dos Céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, rogai por nós.

Santa Isabel da Hungria, rogai por nós.
Mãe dos pobres,
Serva de Deus na infância,
Sempre entregue à Santíssima Virgem,
Também na corte real,
Jovem que escolheu as virtudes,
Jovem que rezava a noite toda por nós,
Consolada por Deus,
Mestre da vida cristã,
Bom exemplo de moral,
Mulher que desprezou o luxo,
Amante da pobreza,
Alma pura,
Flor perfumada de humildade,
Maravilhosa rosa de amor,
Exemplo perfeito de obediência,
Anjo de paciência,
Verdadeira renúncia cristã,
Perseguida na corte,
Abandonada pelos parentes,
Corajosa em enormes sofrimentos e humilhações,
Paciente quando suportou as humilhações,
Generosa quando deu sua riqueza aos pobres,
Gentil e amorosa com todos,
Conforto dos aflitos,
Atenciosa com os pobres e mendigos,
Educadora das crianças e órfãos,
Refúgio dos necessitados,
Enfermeira diligente dos doentes,
Senhora de Cristo,
Amorosa esposa,
Exemplar mãe dos filhos,
Guia das famílias,
Modelo das viúvas,
Luz de bênçãos para o povo,
Terror dos demônios,
Cheia de glória especial no Céu,
Nossa intercessora diante do trono de Deus,
Ressurreição da Hungria,
Exemplo de mulheres cristãs,
Fiel protetora dos seus devotos,
Nossa fiel patrona,
Nossa boa mãe,

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Rogai por nós, Santa Isabel da Hungria,
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Oh Deus que nos destes o exemplo de humildade, amor e desapego de Santa Isabel da Hungria, fazei-nos também obedientes à vossa Palavra para que ajudemos os pobres e nos apeguemos às verdadeiras riquezas que são as espirituais. Abençoai, por intercessão de Santa Isabel, a todos os governantes do mundo para que ajudem sempre os mais necessitados e não os esqueçam. Abençoai as nossas famílias pelo exemplo de amor e dedicação de mãe e esposa que Santa Isabel nos deixou. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
 
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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Oração, história de São Simão Zelador

Oração:

"Glorioso São Simão Zelador, apóstolos de Jesus, ensinai-nos a ouvir sempre o Divino Mestre. Vós desde-nos o exemplo de pouco aparecer nos Evangelhos para nos mostrar que o mais importante é ouvir e viver as Palavras de Jesus. Iluminai todos aqueles que querem ser apóstolos da Palavra de Deus, para que saibam primeiro praticá-la e depois levá-la aos outros. Por Cristo Senhor Nosso. Amém."

História de São Simão Zelador: